Não encontramos a Sucuri
Esse foi o nosso último dia de aventuras no Pantanal. Fizemos um roteiro planejado pela Via Alegria Viagens, cujo foco seria a observação das onças-pintadas na região de Porto Jofre, no Pantanal do norte, no estado do Mato Grosso. Estávamos na Pousada Piuval e ouvimos notícias pela manhã, sobre a presença de uma sucuri, na passarela que leva à torre de observação da fazenda. Ainda não tínhamos visto a sucuri e decidimos ir até lá para tentar conferir. Fomos em busca da sucuri, mas não encontramos.
Observamos os tuiuiús mais uma vez
O bom foi que pudemos degustar um pouco mais das aves e da fauna espetacular desse lugar. Observamos os tuiuiús mais uma vez.
Macacos Bugios
Um dos destaques dessa manhã foi um grupo de macacos Bugios, típicos da América do Sul e muito comuns no Pantanal. Os Bugios são macacos de grande porte. Vivem em bandos de até 10 animais. Costumam descansar no alto das maiores árvores. Nessa nossa avistagem eram aproximadamente cinco. Emitem um grito forte que pode ser ouvido à quilômetros de distância.
Bico-de-agulha
Na volta para a sede ainda pudemos observar o belo Bico-de-agulha, ou Ariramba-de-cauda-ruiva. Parece um Beija-flor por conta do bico preto, longo e fino, mas não é. É um pássaro de pequeno porte, com até 25 centímetros de comprimento, com uma cor verde-amarela, brilhante metálica, o que faz dele, mais parecido ainda com os beija-flores.
O Cavalo-pantaneiro
Ainda tivemos a sorte de observar uma manada de cavalos pantaneiros, na beira de uma das lagoas da fazenda. O Cavalo-pantaneiro é uma raça adaptada às condições ambientais do Pantanal. Descende de cavalos ibéricos, numa mistura com os “Criolos argentinos” e com o cavalo paulista. São animais fortes e bastante adaptados ao ambiente do Pantanal. Conseguem pastar em áreas alagadas e têm cascos resistentes à intensa umidade, podendo ficar até 4 meses com as patas dentro d’água.
Excelente adaptação
A raça é uma consequência da seleção natural de animais que ficaram isolados durante anos, em função das cheias do Pantanal e se adaptaram às condições hostis da região. É um animal forte e resistente, mas quando domado se tornam dóceis e excelentes para o trabalho com o gado da região.
Gavião-belo
Encontramos um Gavião-belo ou Gavião-velho, pousado num tronco de cerca. Uma bela ave de porte médio, que chega a 53 centímetros de comprimento e cuja envergadura pode chegar a 1,30 metros. A linda plumagem é marrom com rajadas de branco e laranja.
Capivaras
Por todos os lugares onde andávamos na Fazenda Piuval, encontrávamos grandes bandos de Capivaras, um dos animais mais presentes no Pantanal e em toda a região central do Brasil. A Capivara é um roedor de grande porte que pode aparecer em ambientes bastante alterados pela ação humana. É comum nos jardins e praças das grandes cidades do centro-oeste e sudeste brasileiro.
O maior roedor do mundo
É o maior roedor do mundo, podendo chegar a 90 kg, 1,20 metros de comprimento e até 60 centímetros de altura. Os machos se diferenciam das fêmeas e possuem uma glândula destacada sobre o focinho.
Muitas emoções no Pantanal
Deixamos a Fazenda Piuval e as emoções dessa visita ao Pantanal e voltamos para a Estrada Parque Transpantaneira. Passamos por Poconé e seguimos até Cuiabá. Almoçamos numa churrascaria em frente ao aeroporto e voltamos para Salvador com uma conexão em Brasília.